A arte de aprender

Fazer a conexão entre quer ensinar e quem quer aprender. Esse é o objetivo do Iscola. Projeto desenvolvido pela Perestroika, escola de atividades criativas e parceira do Movimento HotSpot e a empresa de comunicação W3Haus.

A plataforma é bem simples, amigável e de fácil navegação. Os interessados preenchem um perfil ou de aluno ou de professor. Quando há uma requisação, a ferramenta faz o encaixe e coloca as duas pessoas em contato. “Como as aulas vão acontecer, se as pessoas vão se encontrar ou marcar um Skype, isso é uma combinação delas”, explica o sócio da Perestroika, Felipe Anghinoni.”Tudo sem nenhum “legalize” e totalmente de graça”.

Além de gratuito, não há temas pré-definidos ou seja, pode-se aprender e ensinar de tudo .“De história da arte e análise sintática até técnicas de assobio ou “como ensinar conceitos de par e ímpar para o seu filho de 5 anos”, conta Felipe “Temos uma moderação para evitar as bizarrices, trollagens e demais perversões. Mas fora isso, vale tudo.” Com isso, em pouco mais de um mês de vida, mais de 100 “cursos” já foram criados.

“A plataforma é proprietária e foi desenvolvida sob medida para o projeto”, afirma o diretor da W3Haus, Alessandro Cauduro. “Existem muitos formatos experimentais de educação e transmissão de conhecimento sendo testados no mundo todo. E uma iniciativa acaba influenciando e inspirando a outra. Nesse sentido, a Iscola replica o funcionamento de vários canais, como o Livemocha ou o Nós.vc,” completa do sócio da Perestroika.

O ensino colaborativo é mais uma forma de revolucionar os conceitos arraigados da educação e de democratizar o conhecimeno. “Percebemos que a descentralização é uma dos 3 pilares mais importantes dos movimentos que estão apresentando as pistas que a educação contemporânea deveria seguir”, diz Felipe. “É a proposta de horizontalizar as relações nos processos de troca de conhecimento. É o entendimento que o conhecimento é construído em conjunto.”

À frente de projetos sempre muito criativos, o Movimento HotSpot quis saber de Felipe como ele próprio exercita a sua criatividade. A dica é sair da zona de conforto. “Com o constante e deliberado exercício de fazer coisas que me deixem desconfortáveis.Com isso, acúmulo repertório grande. O que me facilita na hora de fazer conexões para resolver problemas”. Este é o seu segredo.

 

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