Do filme ao cosmético

Um potinho vermelho tem feito sucesso no mercado de beleza. A marca de cosméticos Astalift conquistou o mundo e principalmente o Japão onde tem sete mil pontos de venda.

O interessante é que a linha nasceu de um desmembramento de negócios da gigante do ramo fotográfico Fujifilm e hoje, já fatura mais de US$ 100 milhões. O que pode causar em uma primeira impressão um certo estranhamento tem uma explicação lógica e baseada em química.

Em suas pesquisas para aprimorar o processo de revelação fotográfica, a Fujifilm investia em materiais antioxidantes, para que as fotos não perdessem a cor com o passar dos anos. Daí, foi só transferir esses estudos e adaptá-los para o combate de o envelhecimento da pele.

Uma outra curiosidade é que o principal componente do filme fotográfico é o colágeno. Como estratégia de marketing, a empresa explica todos esses termos em folhetos distribuídos em suas lojas que explicam também o que é astaxantina, o antioxidante usado nos cremes da Astalift, que promete uma eficácia mil vezes superior à da vitamina E.

O mais novo lançamento é o Jelly Aquarysta, um gel rejuvenescedor que se difere dos outros por sua cor avermelhada (US$ 130 a embalagem de 60 gramas). Em apenas um ano, o produto, facilmente absorvido pela pele, vendeu mais de um milhão de unidades no Japão e tem conquistado a cada dia mais mulheres ao redor do mundo.

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