Nestes tempos de Rio+20, uma máquina instalado no Brooklyn, nos Estados Unidos, estimula o consumo consciente e convida ao comércio sustentável e a reciclagem. A Swap-O-Matic tem sistema bem simples de utilização. Uma pessoa coloca dentro de uma caixa um objeto que não quer mais. Recebe um crédito e, com ele, retira um outro produto que lhe interessa.
O valor é sempre um “crédito” e é bem subjetivo. Tudo que está lá – de um poema escrito à mão, bilhetes de metrô, palhetas de guitarra, sapatos, camisas, livros, um corte de cabelo gratuito, canecas, filmes, camisetas e até uma bolsa, valem a mesma coisa. O conceito parte da ideia de o que você está doando não lhe serve mais e vai retirar algo que lhe seja útil.
Na primeira tansação, o usário ganha 3 ”créditos” que podem ser usados imediatamente ou não. Caso, não tenha nada para doar, é possível levar o item para casa e depois voltar para doar uma outra coisa
A Swap-O-Matic foi criada por Lina Fenequito, como trabalho final da Parsons School of Design. A primeira versão, de 2005, era analógica com o uso de cadeados em seus compartimentos. Agora as 13 gavetas tem travas digitais e são abertas por meio de um sistema touch screen. Desde o ano passado, está instalada na The Hills Creamery e pretende expandir para novos espaços em 2012.
Existe ainda um código de conduta na qual o usuário classifica por meio de bandeiras a adequação do produto. O administrador geral ou o proprietário do espaço que contém o Swap-O-Matic também pode remover qualquer item que considerem inapropriado ou injusto. Uma forma de troca moderna, simples e completamente engajada aso novos tempos.