Foram mais de 110 fotos publicadas e o vencedor do concurso cultural – Criatividade e Movhostpot, foi o candidato da categoria moda, Bruno Henrie, com o projeto Subjetividades Vestidas. Sua foto será publicada na edição de número 32 da revista ffw_MAG!. Os amigos dele deram uma forcinha e curtiram seu trabalho na nossa página no Facebook.

Depois de saber do resultado, ele deu a seguinte entrevista para o site do MHS:

MHS: Como chegou a esse conceito de múltipla identidade?

Bruno Henrie: Esse conceito surgiu a partir de reflexões sobre uma obra literária que eu estava lendo. O processo criativo do projeto foi entorno das emoções, sentidos e percepções que as subjetividades nos causam e a relação com o corpo e o vestir. Então, o nascimento da coleção se deu pela busca de uma nova identidade para formas escolhidas aleatoriamente, trabalhadas em moulage, onde essas identidades se misturaram e desapareceram, dando lugar ao novo “eu-roupa” – daí a multiplicidade da identidade -causando até um certo estranhamento pela montagem ser feita de forma aleatória na confecção,  o que dá margem para a reflexão do espectador.

MHS: Pela apresentação de seu projeto, a fotografia tem uma importância grande. Como é essa conversa moda e fotografia?

Bruno Henrie: Imagem e moda são duas maneiras de contar histórias, contanto que cumpram seu papel como linguagem e sejam sentidas. Na fotografia , tentamos traduzir este conceito para que a percepção das pessoas possa interpretar da forma mais conveniente, e  assim como na obra de arte, despertar uma reflexão.

MHS: Como é sua relação com as redes sociais?

Bruno Henrie: Na verdade a minha relação não é tão boa quanto eu gostaria, mas  tenho uma corrente de amigos muito importante nas redes sociais. Eles também me ajudaram muito.

MHS: Por que se interessou em se inscrever no MHS?

Bruno Henrie: Me pareceu uma ótima oportunidade de mostrar meu trabalho, já que o mercado de moda em Belo Horizonte não está nos oferecendo muitas oportunidades

MHS: O que te inspira?

Bruno Henrie: Eu gosto de trabalhar com experimentações, pela influência de designers japoneses e belgas, então praticamente tudo se torna inspiração nos meus projetos.