Santander, na Espanha, tem o nome do banco que nasceu lá e é conhecido internacionalmente. Mas, hoje em dia, os olhos se voltam para a cidade por ter se tornado a primeira totalmente inteligente.
O projeto é coordenado pelo Luis Muñoz, professor de TI da Universidade de Cantabria. Ele recebeu quase € 9 milhões ($ 11,7 milhões) para esquematizar um sistema de sensors instalado no centro, ao longo de uma área de 6 quilômetros quadrados.
Os sensores estão escondidos dentro de pequenas caixas cinzentas ou enterrados sob o asfalto, ligados a lâmpadas de rua, postes e paredes de edifício. Com isso, é possível monitorar tudo o que acontece ao redor como o trajeto dos ônibus, os níveis de poluição, os engarrafamentos, lâmpadas queimadas e até os níveis de ruído de cidade.
“Este é o futuro”, declarou o prefeito Iñigo de la Serna, a revista Spiegel. “Esta é a única maneira de mudar as coisas. Não é uma opção, é obrigação.”
Os habitantes podem ter acessos a todas as informações por meio do aplicativo para iPhone, o “Pulse of the City” que, por exemplo, pode indicar se um o ônibus para em determinado ponto e em quanto tempo passará. Além disso, se cruzar com um buraco na rua, basta tirar uma foto e enviar a prefeitura, que, imediatamente acessa os responsáveis pela parte técnica de correção do problema e para aqueles que têm a responsabilidade política por ele – uma abordagem em duas vertentes que aparentemente aumenta a eficácia do sistema. Todos os dados são divulgados, mas a pessoa que originalmente enviou a reclamação permanece anônimo.
O prefeito espera que esta avalanche de dados deve inspirar os programadores a criar aplicativos mais para tornar o Santander ainda mais inteligente. O futuro por lá já começou!