Aço se transforma em formas abstratas

Esculturas de parades feitas pelo artista plástico Rigo. Crédito: www.rigoesculturas.com

Passeando pelas praças de Belo Horizonte, se pode encontrar esculturas feitas em aço que parecem flutuar no espaço. A mais recente delas foi inagurada na Duque de Caxias, no bairro de Santa Tereza. O trabalho marcante do escultor Rigo também está espalhado por residências e prédios em outras capitais do País.

O artista mineiro começou a deenvolver essa veia artística há 15 anos, depois que fechou  uma fábrica de escadas. Como conhecia o material, ficou fácil montar as primeiras esculturas que,  logo, encontrou compradores. Hoje, suas peças decorativas de chão variam de R$ 2 mil a R$ 10 mil, e as de parede, de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil.

Autodidata, ele transforma o aço do tipo corten, oxidado ou pintado, em esculturas abstratas. Como inspiração para suas criações, cita conterrâneos como Pedro Miranda, Leandro Gabriel, Ricardo Carvão e Amilcar de Castro, que morreu em 2002. Seu trabalho foi registrado no livro “História do Aço No Brasil”, lançado em 2005.

Antes de soldar as peças, Rigo desenha com giz a ideia principal, mas não gosta muito de planejar o que faz. Em entrevista a Revista Encontro, ele diz: “Geralmente, não faço grandes projetos, deixo para o acaso. Gosto de ir dobrando os pedaços até chegar numa peça agradável.”

Entre tantas obras, a sua predileta é a batizada de “A Chama”, de 2011, que está exposta na praça Alberto Mazzoni, no bairro Colégio Batista. Sua importance é tamanha que ele e seus 3 filhos três filhos – o artista Gabriel Sant’Anna, de 25 anos, que segue os passos do pai; Ananda e Emílio – a tatuaram no corpo.

Sua próxima escultura deve ser exposta nos próximos meses na avenida do Contorno, perto da praça Floriano Peixoto, no bairro de Santa Efigênia.  Fiquem de olho!

Reprodução da escultura “A Chama”, a preferida do artista mineiro. Crédito: www.rigoesculturas.com

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