Fonte verde gera economia e é politicamente correta

Fonte ecoloógica foi usada pela primeira vez para imprimir jornal. Crédito: Divulgação

Há cerca de dois meses, o jornal  Diário do Comércio de São Paulo está adotando em sua páginas a Ecofont Sans, fonte criada pela empresa holandesa Ecofont, premiada por software que economiza toner e cartucho em impressoras. A fonte “furadinha” pode economizar até 30% em tinta e não causou nenhum estranhamento para os leitores.

O diretor de redação, Moisés Rabinovici, teve a ideia de usar tal fonte ao ler uma referencia sobre ela na web. Escreveu para a empresa e perguntou sobre seu uso para jornal. Como era uma experiência inédita, o DC serviu como um case para a Ecofont que já está oferecendo o serviço para outros jornais.

Outra preocupação além da qualidade era os direitos autorais das fontes escolhidas. O programa oferece um software autossuficiente e completo para ser usado em impressões com fontes como Arial, Calibri, Verdana, Trebuchet e Times New Roman, criando furos nas letras sem afetar a legibilidade. “Entendi nas conversas com a Ecofont que as fontes usadas pelos jornais, se compradas, não teriam problemas de copyright para se tornarem, furadas, mais econômicas. A Century Gothic, a fonte naturalmente mais econômica que existe, ficou ainda mais econômica depois de passada pelo processo da Ecofont”, comenta Rabinovici.

No Brasil, a Ecofont também foi testada e aprovada pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em 2009, a Comissão da Agenda Ambiental da AGU, em Brasília, liberou a Ecofont durante um mês para seus funcionários e comprovou que se todos usassem o software a economia giraria em torno de R$ 500 mil anuais.

Para usuários domésticos, a Ecofont está disponível em www.ecofont.com.

 

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