Em tempos de imagens digitais e do reinado do PhotoShop, a candidata na categoria fotografia, Roberta Melchert, quer resgatar um outra olhar. No seu projeto “Fragmentos”, ela se propõe a captar imagens através das lentes sem alteração ou manipulação, usando apenas o exercício de observação.
O desafio nasceu antes da explosão das câmeras digitais e mesmo as usando, Roberta quer manter a “fidelidade à imagem bruta da natureza”. Também abrindo mão dos softwares de tratamento de imagens, ela os considera fascinantes. “Além de permitir correções nas imagens, o PhotoShop possibilita criar novas imagens, inusitadas e criativas. Acredito que os softwares de tratamento de imagem são as salas escuras de revelação do mundo atual, só que com mais ferramentas para intervenções e manipulações”, comenta a fotógrafa.
Com larga experiência na área, hoje, vende fotografias impressas em fine art para lojas de decoração. Fez o seu primeiro curso de fotografia em P&B, quando tinha 14 anos de idade. Começou a se interessar por artes visuias e não parou mais. Participou de diversos cursos de fotografia e se formou em Artes Plásticas, pela Fundação Armando Álvares Penteado de São Paulo.
Lendo uma material no jornal o Estado de São Paulo sobre o Movimento HotSpot, resolveu integrar-se na plataforma de economia criativa. “O MHS pareceu-me uma proposta inovadora para incentivar novos talentos e novas idéias e, portanto, para apresentar meu trabalho ao meio artístico e às redes sociais, que possibilitam a divulgação das imagens e das idéias em escala planetária”, conclui.