Uma ideia na cabeça!

Na semana passada, divulgamos os 79 selecionados da categoria Ideia que farão parte da etapa de festivais regionais. Agora, a missão deles é apresentar seus projetos para os curadores pessoalmente e mostrar para que vieram.

Aqui, vamos conheçar alguns candidatos que falam sobre o Movimento HotSpot, as expectativas para esse nova fase e as suas inspirações.

Região Norte

Energy Meter, por Nelson de Oliveira Neto, do Amazonas

“Então, a participação do Movimento HotSpot aconteceu por acaso, pois alguns dias antes de encerrar as inscrições, eu vi um post num grupo do Facebook sobre o movimento, li a respeito e logo me interessei. Primeiro, pela relevância do Movimento, no qual está reunindo os mais criativos do Brasil e também pela oportunidade de estar expondo o meu projeto a um grupo seleto de profissionais que lidam com o mais diferentes tipos de projetos e colocar isso como uma validação do mesmo.Quanto a participação na etapa dos Festivais, o que eu busco é conhecimento… conhecer novas pessoas, novos lugares, novos projetos e ouvir o que as pessoas tem a dizer sobre o meu. Principalmente como forma de pesquisa para saber o que é realmente relevante pra elas e poder estar acrescentando ao meu projeto. Eu sempre quis criar algo que pudesse ajudar as pessoas a fazer algo, ou a contribuir com algo. Então eu percebi que mais pessoas estão se interessando em buscar atitudes ecologicamente corretas e o consumo de energia, querendo ou não é algo que muitas vezes passa por despercebido entre as pessoas, então vendo essas duas questões eu decidi criar algo que pudesse auxila-los a ter uma maior percepção por isso. Outro ponto é a questão do uso de smartphones,  que hoje já é algo comum dentro do dia-a-dia das pessoas, então com isso resolvi aliar essas questões e levar pra dentro de um projeto.”

 

Projeto eVida, por Fábio dos Santos Ferreira, do Pará

“Nos interessamos pelo Movimento Hotspot pois achamos que seria um bom canal para conseguir divulgação do nosso projeto. Como os projetos participantes são avaliados por curadores renomados e a concorrência é de altíssimo nível, imaginamos que seria um bom modo de comprovar a viabilidade e o interesse das pessoas nosso projeto. O projeto eVida depende da aceitação do público em geral para dar certo, além de empresas de serviços de saúde que devem aceitar utilizar o serviço para que ele seja oferecido as pessoas. Vejo o projeto eVida como um meio de ajudar qualquer pessoa que venha a utilizar o serviço, seja como um facilitador de atendimento médico, seja como um meio de simplesmente guardar documentos médicos online Região Norte, no Pará. Esperamos que na etapa dos festivais o nosso projeto tenha uma ampla visibilidade no estado e na região norte. Esperamos que empresas, principalmente de saúde, vejam o projeto, se interessem e invistam para que este venha a público e entre no mercado mais rapidamente. A inspiração para a criação do nosso projeto veio de um dos integrantes da equipe, Glauber Duarte, enquanto ele aguardava atendimento médico, ficou imaginando algo que poderia ajudar no atendimento médico dos pacientes. Imaginamos uma pessoa que chegue inconsciente no hospital precise sofra de algum tipo de mal, que não seja possível de detectar facilmente ou que não passe por exames básicos, como diabetes ou HIV. Como um médico iria saber que este paciente precisa de cuidados especiais? Então, com isso em mente, imaginamos um sistema online que armazene os dados deste paciente para que, quando este chegar em algum hospital só precise que um cartão ou algum documento de identificação seja consultado no sistema e assim retorne o histórico médico do paciente, os remédios recem receitados, os exames anteriores entre outras funções que podem ser inseridas. A partir dessa etapa inicial as possibilidades são amplas, podemos inserir um sistema de mineração de dados para que retorne dados que possam ajudar políticas públicas sobre as principais doenças que estão sendo tratadas atualmente, em que regiões, como estão sendo tratadas. Quais hospitais mais atendem a qual doença. As possibilidades são amplas e acreditamos na viabilidade. Temos uma ótima equipe capacitada em trabalhar em sistemas desse tipo. Podemos contratar consultores da área de medicina e assim aproximar o sistema e seus resultados ao que os médicos estão acostumados em seu dia a dia.”

Região Nordeste

Listc, por Alberth Fábio Silva Moreira, Maranhão

“ Gostei da proposta principalmente por se encaixar perfeitamente com as ideas que tenho e também conhecer outros projetos.Pretendo obter visibilidade, mostrar as minhas ideias e conhecer pessoas que de alguma forma acrescente experiência e valores ao meu projeto.Acho que o mundo vai mudar bastante, mas não será com carros voadores logo de cara, creio que vamos evoluir em nossas necessidade básicas primeiro, afinal sao elas que prestam suporte a todo o resto.Então sao essas coisas do dia a dia que me inspira, e me faz vislumbra um mundo novo. “

 

Região Centro-Oeste

FIBing – Consumo Colaborativo para uma Vida Radicalmente mais Feliz!, por João Paulo Brandão Barboza, do Distrito Federal

“Pela possibilita de Startar nossa inovação social por meio da premiação e reconhecimento dos bons profissionais atuantes na curadoria, o que nos favorece amplamente no sentido da sustentabilidade operacional e nos fluxos de fazermos nossa intenção de rede colaborativa em favor da ampliação da Felicidade Interna Bruta – FIB. Esperamos, nos festivais, fazer bons contatos, interagir, cocriar e divulgar ideia numa perspectiva colaborativa. O que nos inspira é à busca pela felicidade! Percebendo que o atual modelo social vigente não estava favorecendo um ambiente propicio ao fomento do Bem Comum, além disso foi também os fluxos que chegaram em mim que possibilitou me inspir , entusiasmar sobre as novas possibilidades de criar, cocriar, transformar e ampliar  valores tangíveis e intangíveis capazes de facilitar o acesso àquilo que é intrínseco a todo ser humano: Felicidade. Essa é a verdade saga humana! “

Ajuntaria, por Thais Robaina, do Goiânia

“Me interessei pelo projeto porque ele se apresenta de uma forma muito próxima dos candidatos, não é burocrático para participar, é simples. E uma iniciativa assim, que premia ideias é raro de se ver por aí, nesse formato. Meu projeto fala muito de intercâmbio, principalmente de ideias. Essencialmente eu espero isso, que no caminho eu possa encontrar muita gente disposta a intercambiar ideias também. Vai ser interessantíssimo ver os projetos da galera da região. E espero muito ir para a próxima etapa, onde esse intercâmbio vai ser ainda mais intenso. Meu projeto é um site que articula ações embasadas pela troca, o que me motivou a criar isso foi a vontade de intercambiar mais as diferentes areas artísticas. A vontade de que se produza com mais coletividade, que se tome força a partir disso, que as pessoas se juntem pra compartilhar conhecimentos, pra melhorar suas produções artísticas, isso da uma visibilidade maior aos segmentos artísticos. Eu gosto disso, de misturar as ideias e construir algo legal com essa mistura, isso me move. Acho também, que um projeto como esse junta informações pertinentes em um lugar de fácil acesso.”

 

Região Sudeste

Mestres Artesãos,por Ronildo Araujo, de Minas Gerais

“ O que mais me chamou a atenção no Movimento HotSpot foi a novidade da proposta de valorizar a inovação e a criatividade de diversos segmentos cultura brasileira. Considero estes valores de inovação e criatividade fundamentais no desenvolvimento das comunidades contemporâneas, mas que ao mesmo tempo me pareciam distantes de serem reconhecidos ou mesmo de serem premiadas. Claro, que as marcas das entidades incentivadoras e patrocinadoras, aliado ao prêmio, fortaleceram meu interesse. Mas a idéia do MHS já havia me cativado. Os festivais, para mim, serão uma grande oportunidade para oxigenação das idéias. E neste particular espero contribuir da melhor forma possível.Imagino, ainda, que virão momentos tensos a cada encontro, mas tenho fé que será uma grande conveniência de aprendizado. Mas, o legal é que já percebo o MHS como um reator que provoca reações positiva nos participantes, pois só de saber que fui selecionado me deu pilha para empreender novas idéias com mais entusiasmo. O entusiasmo tomou conta. E assim, acredito sair mais completo do que quando entrei. Já trabalhei com artesanato produzindo cerâmica vitrificada, num passado mais recente, hoje, sou turismólogo por formação, e em minhas andanças pelo país, especialmente por Minas Gerais, conheci autênticos personagens empreendedores da arte e do artesanato. E acredito que os trabalhos destes tradicionais mestres precisam ganhar importância, seja pela sua promoção social ou por sua natureza inclusiva, seja por sua capacidade de gerar renda ou por seu alto potencial de agregar valores aos destinos turísticos. Contudo, a rica criação e a beleza dos produtos artesanais chegam aos dias atuais pleno de pureza e valor, mas à margem do alcance público. Então, encontrei na internet uma grande oportunidade de aproximar os artesãos de seus clientes finais, sem presença de atravessadores e sem limite geográfico. Assim nasceu o www.BRartesanato.com”

 

Região Sul

Cabide, por Viviane de Campos Barbosa, do Rio Grande do Sul

“Nos interessamos pela oportunidade de podermos colocar em prática nosso projeto, termos o auxílio de especialistas que nos darão certeza de que tudo está sendo feito da maneira correta e de que conseguiremos atingir as pessoas certas. No Sul, a área do figurino é muito difícil, principalmente de sobreviver; não temos grandes incentivos pra acreditar e continuar com esse tipo de trabalho e nós queremos muito. Queremos também, com as peças neo/vintage, resgatar através de pequenos detalhes uma época passada, resgatar lembranças boas de um tempo que já se foi, mas de uma forma mais contemporânea. Esperamos ter nos festivais regionais visibilidade e de encontrar pessoas com os mesmos interesses do que nós para que nossa ideia cresça e seja colocada em prática da melhor forma. De poder entrar na vida das pessoas conservando suas peças antigas e queridas, deixar com que tais peças façam parte de outras vidas, adquiram mais história.”

RatoRói, por Flávia Vanelli, de Santa Catarina

“O que me interessou principalmente foi a plataforma multidisciplinar, a diversidade de pessoas, idade, formações e o mapeamento coletivo da vitalidade criativa que temos em nosso país. Espero, nos festivais, ter  possibilidade de diálogo e convivência com novas idéias e formas de realização, amplificando e compartilhando meu trabalho, com liberdade e alcance de expressão. Acredito ser essa uma nova e positiva oportunidade de mostrar que tudo é passível de transformações, cabe a cada um tomar a iniciativa. O que me inspira é observar as coisas cotidianas, e a partir de um incessante processo de experimentação buscar novos sentidos para elas. Meu trabalho é composto de pedaços de plásticos comuns descartados, num processo de criação de matérias ecológicas, sobrepondo, desenhando, construindo elementos para sua transformação em superfície e outros desdobramentos estéticos multicoloridos.”

 

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